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Mostrando postagens de 2014

QUEM O BRASIL PROCUROU PARA TRABALHAR EM 2014

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                                                                                                                                  Imagem: Getty Images O problema do desaquecimento econômico do Brasil não impediu que houvesse falta de profissionais qualificados, e veja que isto não é um problema somente do Brasil.Países como Japão, Peru, Índia e Argentina também sofrem com a escassez de profissionais qualificados. Estes são dados consolidados da 9ª Pesquisa Anual sobre a Escassez de Talentos do Manpowergroup, onde foram ouvidos mais de 37 mil empregadores em 42 países e territórios(aqui o estudo ouviu mais de 850 empregadores), sinalizando a média global de escassez de talentos em 36%, a mais alta desde 2007(41%) e maior que no ano passado que atingiu 35%. O  Brasil tem tido um comportamento preocupante e a queda percentual de 68% em 2013 para 63% em 2014 não significou melhora no quadro da empregabilidade, empresas continuaram sem preencher vagas em 2014, pois não enco

A ESPERA DO FIM DO TERCEIRO TURNO

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   Imagem: Tribunahoje.com   É de longe e notório que esta ultima eleição presidencial foi a mais acirrada e violenta do ponto de vista "desconstrução" moral entre dois candidatos. É também notório que as redes sociais foram o palanque dos candidatos e que o horário gratuito virou uma opção de mídia para o que já estava ocorrendo fora deste veículo. Não menos notório é a indignação dos derrotados e talvez a mais indigna reação daqueles que , apesar do apertado resultado, persistem em transformar o segundo turno em terceiro tuno, cujo final se deu na noite do domingo do dia 26 de outubro e resistem ao inequívoco resultado do sufrágio.   Verdade seja dita, e olha que ela tem sido um artigo de luxo, o terceiro turno parece ter vindo para ficar, embora o que irei considerar são os programas e sugestões apresentados antes, durante e agora, depois dos resultados. Lembro que em setembro, na EDIÇÃO Nº37, comentava uma publicação do professor da UNICAMP e colega Bruno Di Co

QUAL O PODER DA URNA???

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Imagem: Idéias no Almaço   Olá pessoal, nosso espaço neste mês de outubro será dedicado a uma breve contextualização do processo eleitoral brasileiro em si, ou seja, não falaremos de partido ou qualquer candidato especificamente, mas provocaremos sua reflexão a partir de percepções básicas de convivência cidadã. Segundo uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada em maio deste ano, 61% dos entrevistados discordam do voto obrigatório configurando neste caso em uma rejeição alta e inédita desde que a pergunta começou a ser feita em 1994. E mais, segundo este mesmo levantamento, nada menos que 57% dos eleitores não votariam neste ultimo domingo se não fossem obrigados,outro recorde. Grande parte dos descontentes são brasileiros com ensino superior (71%) e renda familiar mensal acima de dez salários mínimos (68%). Deste total, gente que integra a classe média tradicional brasileira, mais instruída. A pesquisa apontou ainda outras razões: a falta de confiança no governo federal (72%

NEM SÓ DE PALANQUE VIVE UM CANDIDATO...

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  Imagem: Correio Brasiliense   Bravatas a parte, ideologias de discurso á parte, o que interessa mesmo é o que muda na condução econômica do país. Desta forma cabe uma pequena reflexão econômica sob os candidatos mais bem colocados na pesquisa. Em um artigo publicado hoje no Jornal do Brasil, o professor do Instituto de Economia da UNICAMP Bruno De Conti,  fez uma importante e particular avaliação das candidaturas na corrida presidencial de 2014.   Todas as cartas já estão na mesa, muito embora as propostas de cunho econômico não devam ser as únicas a serem analisadas, seus impactos sobre a sociedade e os rumos do país são óbvios, sendo extremamente importante que o eleitor entenda os modelos econômicos propostos. Feito isto, escolhemos os três melhores colocados sem a preocupação da atual ordem na pesquisa eleitoral:   Aécio Neves O candidato Aécio Neves, considerado da ala liberal tem como pilar o corte de gastos públicos, embora como toda proposta deste nível,

PLANO REAL: 20 ANOS DE SOLIDÃO

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 Imagem: Gazeta do Povo   Durante o mês passado todos os semanários econômicos e revistas periódicas abriram espaço em suas colunas para destacar duas décadas de Plano Real, muito embora tais análises não foram feitas na mesma direção, mas de qualquer forma, trouxe a luz presente o papel de divisor de aguas deste que foi, mais do que um plano, um pacto social, aliás o primeiro e único até os dias de hoje.   Aos 20 anos de idade o Plano Real atinge sua maioridade e tem como maior trunfo a vitória sobre a hiperinflação. Antes de sua chegada em junho de 1994, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) rondava na casa dos 47,43% ao mês, um mês após a inflação caia para 6,84%. A nova situação permitiu progressos no mercado de trabalho com uma formalização crescente,reduziu a desigualdade social e a economia brasileira foi elevada a grau de investimento pelas principais agências internacionais de classificação de risco. . Para compartilhar este conteúdo, utilize o

OS FATOS VENCEM OS ARGUMENTOS NA COPA 2014 E SEM A NECESSIDADE DA PRORROGAÇÃO

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                                                    Imagem: diário do turismo   Apesar de toda desconfiança, pessimismo e pragmatismo a respeito de que emergentes não tem competência para preparar um evento de grandeza global, a Copa do Mundo no Brasil vem produzindo uma surpreendente onda de otimismo e satisfação geral pela organização e hospitalidade dos anfitriões. Também é verdade que este cronista perfilou no grupo dos ferrenhos críticos desta empreitada, mas, como alguns já confessos deste grupo, reconheçamos que há uma virada surpreendente de números, que longe de "pagar a conta" do mundial, será muito maior do que o esperado.   Penso que uma das obrigações do mundo crítico é reconhecer exageros e equívocos de prognósticos que produzem a falta de legitimidade  do contraponto, necessário para convidar a discussão sempre um lado esquecido, mas nunca prevalecer sobre os fatos, independente de argumentos.   A seguir, apenas alguns detalhes de algumas capita

A MUDANÇA DE UM PAÍS COMEÇA NA PESQUISA

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    Imagem: Google   Muito se fala em mudança, em quebra de paradigmas, em movimento de black bloc , partido deste ou daquele, sem terra, sem casa, sem isto ou aquilo, enfim...Tudo menos a preocupação com a pesquisa nas escolas, especialmente no ensino superior. Com o surgimento da chamada “sociedade do conhecimento”, algumas questões ligadas à educação superior conquistaram considerável destaque enquanto tema de investigação.   O significado proposto e inserido na expressão “sociedade do conhecimento” amplia a percepção da emergência e consolidação de uma forma de organização econômica que constrói na produção, no armazenamento e no controle da informação, principalmente aquela de base técnico-científica utilizada nos investimentos que visam lucros, a sua essência e sua base de existência.   Tal proposição funde em si própria o paradigma de que somente é possível sua realização a partir da concordância dos indivíduos de uma sociedade; da necessidade de mudanças ou tr

BITCOIN: SERÁ REALMENTE UMA AMEAÇA AO "DINHEIRO DE PLÁSTICO"?

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Imagem: Reuters Apesar de ter surgido em 2008, o tema BITCOIN só ganhou dimensão planetária em 2014.Reza a lenda que tudo começou com um japonês chamado Satoshi Nakamoto, com 37 anos na época. Ninguém nunca o viu pessoalmente e acredita-se que ele represente um grupo do setor financeiro europeu. O enigmático "criador" do BITCOIN é também o maior detentor da moeda no globo: com mais de 1 milhão de BTCs, a fortuna virtual do "suposto" Nakamoto poderia valer mais de US$ 1 bilhão (R$ 2,35 bilhões). Lendo curiosamente o artigo publicado pelo instituto liberal Ludwig Von Mises do Brasil, despertou a vontade de desvendar "este mistério cibernético" dos novos tempos, tempos estes que anda as voltas com a velocidade do comércio virtual e as taxas crescentes dos serviços de transações tradicionais.Será que o efeito BITCOIN irá ameaçar a moeda de plástico(CARTÕES)? Será que a internet irá romper com este modelo tão poderoso e protegido por grandes or

O QUE IMPORTA NO CASO DA REFINARIA EM PASADENA?

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                                       Imagem: www.democraciapolitica.blogspot.com Sempre que me meto em polêmica costumo aumentá-las, não por que gosto, mas por que sou obrigado diante de uma situação em que as partes "fogem" do cerne da questão.No caso do chamado "escândalo de Pasadena" não será diferente e por também não abordar uma simples lógica. O poder público enquanto controlador de uma empresa do porte da PETROBRAS, que se reveste de caráter político e depois econômico, nesta ordem, teria capacidade de avaliar um empreendimento do ponto de vista do capital?  E mais...Reabre uma discussão liberal do "porque" ter uma empresa naturalmente competitiva nas mãos do Estado. E ainda...Segundo dados da própria empresa estatal no triênio 2011-2013, foram assinados R$ 90 bilhões  em contratos sem licitação concorrencial,ou seja,28% de todos os contratos assinados pela empresa neste período. Acha pouco? Na esteira desta saraivada de dinheir

GESTÃO DE PESSOAS:ONDE FICA ISTO NA SUA EMPRESA?

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                                  Imagem: www.epocanegocios.globo.com Considerando tudo que aprendemos a respeito de Administração de Recursos Humanos(ARH), logo surge o impulso inevitável da resposta...lá no RH!!!Pois é, esta não é definitivamente uma resposta definitiva e de lógica estratégica, muito menos de senso comum...não se assuste, existe muita gente no mundo acadêmico que não pactua desta afirmação...então muita calma nessa hora. Acreditem que em 2014 existam empresas cujos executivos não sabem quem são os reais  responsáveis pela gestão de seu capital humano, tratam como custo e não como ativo. Os  reais responsáveis pela gestão de pessoas numa organização são os gestores, e não a área de RH.Esta não é só a opinião do consultor e palestrante José Luiz Bischuetti, mas de outros renomados especialistas no setor como o belga-suiço Didier Marlier, cujo pensamento dividiu a pouco mais de um ano em uma palestra na ESPM, aqui em São Paulo. Apesar do título  insinuativ