DINHEIRO AINDA NÃO DÁ EM ÁRVORE!



Resultado de imagem para o orçamento  e o deficit primario para 2016
                                                                    Imagem: uol.com.br  

O governo federal entregou ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, do PMDB, a proposta de Orçamento da União de 2016 com um rombo primário  na casa dos 30,5 bilhões de reais, equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).A única coisa que nos espanta com tanta "sinceridade" dos homens da fazenda é a reação que eles provocaram em todos, tanto no campo político como no campo da mídia em geral. Na verdade um espetáculo do óbvio, pois alguém achava que com uma recessão técnica do Produto Interno Bruto (PIB) a mais de doze meses, juros subindo estratosfericamente, desemprego batendo  a casa de 8 milhões de trabalhadores associado há uma infinidade de subvenções do estado em vária áreas  produtivas e mais, a teoria comprovada que dinheiro  ainda não dá em árvore, eu pergunto: Porque tanto espanto?

Segundo dados do governo, a economia nacional deverá crescer 0,2% em 2016(o mercado prevê retração de 0,4%), com inflação de 5,4% (no acumulado do IPCA) e salário mínimo de 865,5 reais. Para 2015, projeta-se uma retração do PIB na ordem de 1,8%, com o índice IPCA em 9,25% e o atual valor do mínimo (788 reais). 

Como pagar a conta?


Para aumentar a arrecadação, o governo pretende rever as desonerações de PIS/Cofins para computadores, tablets e smartphones e até cobrar impostos de direito de imagem. Deve, ainda, mexer na tributação de bebidas alcoólicas, além de cobrar IOF sobre operações de crédito do BNDES, principal banco de fomento do País. Essas mudanças reforçariam o caixa em 11,2 bilhões de reais. Ainda propõe a venda de participações acionárias nas administrações direta e indireta, a alienação de imóveis da União e a ampliação do programa de concessões, o que permitiria arrecadar 37,3 bilhões de reais em 2016. Mesmo com esses recursos, a conta fecha com déficit em virtude do aumento das despesas obrigatórias da União, que passará de 871,8 bilhões, neste ano, para 960,2 bilhões de reais, em 2016. Apenas os gastos adicionais com pessoal e benefícios previdenciários somam 73,9 bilhões.

A propósito de tanto aperto e cortes , o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) prevê desembolsar mais de R$ 20 bilhões em financiamentos ao setor elétrico em 2015, afirmou o superintendente da área de infraestrutura da instituição, Nelson Siffert, em evento em São Paulo nesta segunda-feira (31).O executivo disse que o volume representa entre 50% e 60% dos investimentos totais previstos para o setor no ano, e está na linha das projeções que constam do Plano de Investimentos em Energia Elétrica do governo federal, que aponta para investimentos de R$ 185 bilhões entre 2015 e 2018.Neste caso o que talvez faça falta é uma conversinha afiada entre o Ministério e o Banco...seria pedir muito?


Torcida


O ministro da Fazenda Joaquim Levy , torce agora para que os investidores não "desistam" do Brasil, uma vez que o país que havia prometido superávit 1,15% do PIB há sete meses atrás, agora propõe fazer déficit primário por três anos seguidos, com recessão em dois, juros para cima e inflação idem. E para o congresso e o senado caberá a sugestão de uma proposta melhor que esta...na verdade um tremendo abacaxi no colo da oposição...

Por hoje é só e que DEUS nos Abençoe!!!






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