APESAR DE VOCÊS...

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Nas ultimas três décadas fomos vitimados por inúmeras crises, as quais raramente ocasionadas por um evento externo ao ambiente político. Em 1985 fomos vitimas de uma série de crises por conta de planos populistas e sem nexo econômico ,iniciado pelo Plano Cruzado, Plano Verão ,Plano Bresser e Plano Collor que culminou com o impeachment do Presidente por corrupção. Em 1997 veio a crise da Ásia, em 1998 da Rússia ,em 1999 a nossa e em 2000 a da Argentina.Nesta sequencia houve uma insistente tese de que uma âncora cambial devia ser mantida mesmo em condições adversas ao movimento de capitais que evitavam o risco de países emergentes.

Em 2005 fomos vitimas da crise do mensalão, por um balcão gigantesco de compra de políticos na "arena" de voto. No primeiro ano do governo Dilma(2010-2014) eclodiu a operação Lava-Jato meio sem querer e desnudou o escarnio corrupto em que estava imerso o Estado brasileiro e que contaminou a reeleição da então presidente culminando com seu impeachment. Agora, sob nova direção, o país agoniza politicamente mais sobrevive graças á uma estrutura corrupta, confusa e desesperada por manter o "motor funcionando", mesmo as custas de escárnios éticos.

Um exemplo dentre muitos

Em um país onde 44% da população não lê, isso significa nada mais nada menos que mais de 90 milhões de brasileiros, incentivar a leitura é um enorme desafio. É também a missão de Danielle Brants, empreendedora e fundadora da Guten, plataforma digital de leitura que traz notícias na linguagem infanto-juvenil. Dois anos depois do lançamento, o serviço chegou a 35 mil usuários, em quase 30 escolas do Ensino Fundamental. Ler é uma das formas mais democráticas de ampliar as fronteiras, de enxergar e interpretar o mundo de forma crítica. Será que o Brasil tem saída, apesar da classe política?

Apesar da queda do número de desempregados, ainda temos mais de 12 milhões fora do mercado de trabalho no País e muitos brasileiros veem no empreendedorismo uma forma de sobreviver a grave crise econômica atualmente vivida. O talento, por vezes nato do brasileiro justifica os números apurados por uma empresa de dados de mercado.

Diagnóstico esperado?

Segundo um artigo publicado no caderno de economia do Portal IG ,a Unitfour identificou que o número de empresas abertas em 2016 cresceu 20% ao se comparar com o ano de 2015. O levantamento sobre empreendedorismo compreende segmentos como segmentos EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), EPP (Empresas Pequeno Porte), LTDA (Sociedade limitada), ME (Microempresa), MEI (Microempreendedor individual), e a S.A (Sociedade Anônima).

A necessidade de se ter uma fonte de renda após a demissão foi o responsável pelos números apresentados no estudo, conforme enfatizou o diretor comercial da Unitfour, Rafael Albuquerque. “O aumento do desemprego tem encorajado o brasileiro a apostar em seu próprio negócio. Isso explica porque EIRELI e MEI são os tipos de empresa com maior taxa de abertura”, disse.

O estudo apontou ainda que no ano passado o estado de Minas Gerais ultrapassou o de Goiás na abertura de empresas no segmento de EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada). São Paulo e Rio de Janeiro mantiveram a posição de líderes neste ranking, mantendo-se em primeiro e segundo lugar respectivamente.

A região Norte do País registrou a maior variação de crescimento, com 42%, seguido por Nordeste e Sul, com 28% e 22%, respectivamente, em comparação ao ano de 2015. Já região Sudeste se apresenta como responsável por 50% das aberturas de empresas em 2016, seguida pelo Nordeste, com 19%, e Sul, com 17%.“O Norte do Brasil figura como o último colocado no ranking de abertura, mas mostrou uma variação de crescimento incrível, em relação a 2015, superando regiões com maior capacidade econômica”, explica Albuquerque ao mencionar as regiões que mostram potencial para empreendedorismo.

Apesar de muitos concluírem que talvez fosse o único caminho do desempregado empreender, eu pergunto....Você empreenderia em um país como o Brasil com este nível de insegurança política e porque não dizer jurídica? É claro que em uma análise mais global, incluindo outras nações e culturas você ouviria que NÃO, ninguém é maluco em colocar suas ultimas economias em um cenário como este,mas o Brasil é também peculiar quando se trata de lógica.

Por hoje e apesar de você,classe política, é só.E que DEUS nos Abençoe!

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