LIDERANÇA E A NOVA SOCIEDADE


 
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Hoje vou me atrever a escrever sobre um tema que leciono,pratico em treinamentos mas não tenho a pretensão de me empolgar a construir novas formas ou expressões para completar ou ousar em dialogar com algumas das ilustres personalidades que apresentarei neste artigo.Digo isto por que neste mundo de Deus tenho lido mais conceitos deste tema do que meu juízo pode avaliar e discernir entre o certo e o errado.E mais,sinto que o diálogo estabelecido por gerações de liderança está enfrentando uma cabalística metamorfose, a Liderança da "Era Digital".Isto é mais do que a velocidade das mudanças , isto é mais do que a multiplicação da comunicação, isto é a necessidade "explícita" da prestação de contas.

Nem a pequena e modesta empresa esta fora dos olhares da sociedade moderna, desde a pizzaria,o pequeno comércio,empresa ou prestadores de serviços exercem sua liderança de alguma forma na comunidade em que interagem, e por consequência disto, são cobrados e "vigiados" por aqueles que circundam sua atividade.Pois é, esta nova sociedade estabeleceu novas necessidades na liderança formal,emblemática, aprendida nos bancos da tradicional literatura da Teoria Geral da Administração.

 

O Conceito

O tema é recorrente, importante e desafiador, englobando variáveis como tipos de poder e autoridade, características pessoais de líderes e liderados, inter-relações sociais, poderes atribuídos aos cargos, necessidade de alcançar objetivos corporativos e conjuntos de competências desejadas e necessárias ao seu exercício.Nossa preocupação com esse tema existe desde o começo da humanidade, com muitos historiadores enunciando que o desenrolar da história humana esteve, e ainda está, sujeito à ação de líderes privilegiados e únicos e que a história dos povos é a somatória das biografias destas pessoas.

Philip Kotler escreve que liderança é essencialmente o processo de ajudar a mudar alguns aspectos fundamentais para aproveitar as condições mutantes da economia e do mercado.Como parte deste vasto processo, a administração geralmente é associada a coisas como planejar, elaborar orçamentos, organizar, contratar funcionários, controlar e resolver problemas, enquanto a liderança, se encarrega de determinar a direção na qual a organização deve caminhar produzindo uma visão de futuro capaz de persuadir funcionários e outras pessoas importantes a aceitar idéias novas e implementá-las. Assim, como criar estratégias, fazer com que as pessoas estejam dispostas a seguir, motivar e inspirar as pessoas para que a visão se torne realidade, apesar de todos os obstáculos.

Por fim, a liderança  pode se incorporar a arte de mobilizar os outros para que queiram lutar por aspirações compartilhadas,constituindo assim num conceito a qual se destaca a palavra “querer”, pois o que leva as pessoas a fazerem alguma coisa não é uma tarefa relativamente simples.

 

Entendendo melhor

Hoje,aprendemos na práxis, que Líderes na organização cumpre elo primordial interferente no desempenho da mesma, portando o devir de identificadores e comunicadores de valores coletivos, garantindo recursos, modelando e protegendo a cultura organizacional. Frente a mudanças constantes, cabe ao líder adaptar-se às novas realidades e ser capaz de conduzir toda a sua equipe pelos processos de mudança que cada vez mais são necessários para que as organizações se encontrem preparadas para transformar as novas ameaças em oportunidades.Isto faz todo o sentido na medida que as pessoas nestas organizações precisam de um enfoque holístico organizacional, o que acarreta um perfil multifuncional com flexibilidade e adaptação para novos valores éticos e técnicos, usando a simplicidade e transparência da gestão no uso eficaz dos diversos recursos (estratégicos, táticos, operacionais e técnicos) para uma abordagem gerencial centrada nos processos e finalmente agregar valor aos bens e serviços.

 

Novos Tempos

É esperado do líder nestes novos tempos, um comportamento empreendedor, que produza eficácia nas organizações na busca do exercício de uma gestão com foco em resultados, fundamentando-se em articular a prática do desenvolvimento da satisfação dos colaboradores e comprometimento dos mesmos com os objetivos organizacionais(aqui temos a caracterização do que chamamos de Endomarketing). É imprescindível para a organização que seus líderes adquiram as competências necessárias para alcançar sucesso nos negócios, participando ativamente e assumindo responsabilidades e riscos, como aprendizes e mestres, inovadores e visionários.

Peter Drucker diz que na atualidade novas práticas solicitam a aplicação da criatividade e flexibilidade nos negócios, e que isto conduz á um novo modelo de liderança nas organizações contemporâneas, impelindo ao líder liberar as energias e potencial das pessoas visando adquirir talentos, inteligência e conhecimentos para enfrentar a complexidade das mudanças.

Já Philip Kotler identificou que o principal motivo de existir carência de líderes empresarias e o excesso de gerentes  se dá pelo fato de que nas escolas e no trabalho enfatiza-se o desenvolvimento de aptidões gerenciais e não de liderança, e por uma excelente razão. Afinal para cada um dos empreendedores do final do século XIX, ou do século XX, considerados líderes e que ajudaram a formar empresas, precisava-se de dezenas ou centenas de gerentes capazes de ajudar a operar as companhias que os líderes empreendedores haviam construído. Portanto surgiu a urgência de ensinar essa “coisa” denominada administração a milhares de pessoas. O problema é que, na medida em que a economia mundial tende a ser mais globalizada, produzindo oportunidades e riscos econômicos crescentes, bem como muita instabilidade, o ritmo da mudança torna-se acelerado. E, num ambiente em constante mudança, é necessário mais do que pessoas que só sabem fazer funcionar os sistemas existentes.

 

Uma Nova Liderança

Historicamente o líder eficaz é um incentivador dos conflitos de idéias mas também  um competente solucionador de conflitos pessoais. A sua grande habilidade neste aspecto é que ele distingue claramente os fatos das pessoas, e assim pode corrigir aqueles sem magoar ou diminuir a auto-estima dos envolvidos. Peter Druker salienta que “as pessoas eficazes não vivem voltadas para os problemas, elas vivem voltadas para as oportunidades.”

Segundo Stephen Covey, o papel do líder no século XXI não é "gerenciar a mudança" mas sim, criar o próprio futuro dentro do panorama que se está modificando em um conceito que ele determina como "liderar a mudança". A outra característica desta circunstância temporal é o que podemos denominar de "universalização da mudança", o que significa que praticamente ninguém escapará de seus impactos. Os líderes em todos os níveis hierárquicos precisam estar à frente da mudança e fazê-la acontecer. Espera-se de um líder a capacidade de atuar em cenários nos quais a convivência da ordem e do caos se faz sentir.

Como pudemos ver e já tinha alertado no início deste artigo, temos uma miscelânea de linhas conceituais para atribuir a mudança da geração digital para a Liderança, mas eu entrego a vocês leitores atentos a opção de fazer a melhor escolha para liderar empresas em tempos de olhos digitais.

Até breve e que DEUS nos abençoe!

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